Li. Parece-me um artigo confuso.Passo a explicar: o artigo começa com uma introdução sobre a proporção entre número de arquitectos por habitante, depois salta para outros dados que nos informam que grande parte da construção é feita por não-arquitectos. E fica no ar a dúvida: há arquitectos a mais no mundo?
A partir deste ponto inicia-se uma catadupa de perguntas que nada esclarecem porque não apresentam dados concretos para ficarem respondidas.
P: "Estará o nosso sistema de ensino da arquitectura a preparar arquitectos para os novos desafios?"
R: Quais são os novos desafios a que se refere a pergunta? A falta de emprego?
P:"Não estaremos a formar futuros arquitectos starsystem frustrados?"
R: A que propósito vem esta pergunta? E frustrados porquê?
Depois o texto é interrompido por categorias/estilos musicais e tenta uma comparação à arquitectura. Desta comparação segue-se para a Ordem dos Arquitectos e as relações que estabelece com as escolas de arquitectura, mas não se percebe o porquê, nem o para quê. Aparecem expressões no texto de opinião dizendo que a ordem e as escolas devem "estabelecer as regras para um trabalho conjunto", "se a Ordem e a universidade forem convergentes" mas "a Ordem não tem de reconhecer cursos e a universidade não tem de seguir directivas", "devem convergir em idiossincrasias".... e por aí fora.
O que mais me aborrece é que o texto vago, sejamos leigos, principiantes (ou mesmo experts), não esclarece nenhuma problemática e deixa penduradas perguntas a que não responde.
E eu fico sem perceber onde e para onde se posiciona este artigo de opinião.
Sem comentários:
Enviar um comentário