Em situações topográficas muito semelhantes, Brutsch é mais imediato enquanto Forderer é mais labiríntico... Ao longo dos percursos que tacteiam a topografia do terreno, Brutsch trabalha planos que se desdobram em diagonais de uma afirmação ligeira; Forderer dispõe planos e contra-planos numa ortogonalidade mais agressiva no espaço do que na planta. À calmaria do foyer exterior desenhado por Brutsch contrapõe-se a geometria dos vãos cobertos e as sequências de terraços de Forderer. No programa-primo do dispositivo, Brutsch é mais uno, mais directo e quase aborrecido na unificação espacial da nave; Forderer é mais nervoso, com mais tiques, cheio de preciosismos de desenho e uma estafa de recortes coloridos ao bom jeito corbusiano.
Após esta curta resenha presume-se que os leitores do desconexo dispensem as legendas dos limitados fotogramas que se seguem...
4 comentários:
Olha, o Sagrado Coração de Jesus.
...tenho algumas reservas quanto à comparação... : )
Teotonio na igreja nova de Almada, é o que me vem à mente quanto aos ambientes e àa materialidade do espaço e da luz
JC,
apesar de nunca lá ter estado, a igreja nova de Almada parece-me também mais "texturada".
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