o desconexo

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19.4.08

Atmosferas...






O des-conexo continua a explorar o Flon...

No centro do quarteirão há um "dispositivo atmosférico" (parece um grande palavrão mas não é).
Este disposivo é a versão contemporânea de uma parreira que transforma o coração do Flon.
O estrutura é uma rede de escamas metálicas apoiada numa dúzia de postes de aço tubular.
E como funciona?
Quando se levanta uma brisa, as centenas de escamas produzem um burburinho que define uma atmosfera urbana muito especial, ou se preferirem, a banda sonora do lugar.
Se tivermos sorte com tempo, a disposição das escamas reflectem os raios assemelhando-se aos reflexos do sol sobre o oceano em dia de praia.
Desta vez produzi um pequeno filme para transmitir o enchimento sonoro do dispositivo atmosférico.
No vídeo aparece o novo edifício da dupla Brauen & Wälchli que aparecerá num dos próximos posts do des-conexo. See you soon...


17.4.08

L'Arbre de Flon-Ville


O quarteirão do Flon, outrora território in da cena artístico-alternativa de Lausanne, é um problema da cidade. É uma zona que faz parte do centro mas que se implantou numa cova topográfica do território, a uma cota inferior à cota de referência do centro histórico.
É no Flon que está o terminal da linha do metro de superfície e é ali que se constrói (o que se espera ser) um interface à altura das ambições da nova linha do metro (M2) a inaugurar em Setembro deste ano.
Quase todas os meses saem notícias sobre o Flon degradado, o Flon sujo, o Flon abandonado, o prejuízo dos (poucos) comerciantes do Flon, e sente-se que a cidade aguarda o milagre da revitalização deste quarteirão.

"L'Abre de Flon-Ville" é um desses gestos que quis trazer um pouco de fresh air aos espaços públicos do Flon e recicla a noção de paisagem artificial com a ideia prazenteira da sombra de uma árvore num dia de calor.
É uma escultura que define um espaço público de paragem num vazio ortogonal de passagem.
A árvore metálica é composta por uma estrutura em aço tubular que atinge 12 metros de altura e revestida por placas de aço inoxidável. As raízes que rasgam o chão são os bancos que se estendem (episodicamente) pelos 22 mil metros quadrados do quarteirão. Durante a noite os neons de cor rosa, embutidos debaixo de cada raíz, dão um ar futuro-kitsch ao conjunto.

As fotos aqui estão fraquinhas mas ilustram "a coisa"...
(Recomendo uma espreitadela às cenográficas fotos de Milo Keller que estão no site dos Oloom.)


L'Arbre de Flon-Ville, Lausanne, 2007
Oloom (CH) e Samuel Wilkinson (GB)

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Finalmente internet chez-moi! Veremos se o des-conexo anima um pouco mais!